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Protesto materno - Por um país melhor para os nossos filhos

Depois do último post, eu não tinha a intenção de voltar a falar nesse assunto, mas não tenho como evitar!

Ontem o povo foi para a rua novamente de Norte a Sul do País na maior manifestação popular dos últimos 20 anos! Em Florianópolis, cerca de 30 mil pessoas protestaram de forma pacífica, na maior parte do tempo, mas houve confronto de uma minoria com a Polícia, após 5 horas de interdição das pontes que ligam a Ilha ao Continente.

Manifestantes em Florianópolis

Pontes que fazem a ligação da Ilha ao continente foram interditadas por 5 horas

Depois de uma semana de intensas manifestações, alguns resultados foram alcançados, como a redução dos valores das tarifas do transporte público em algumas cidades. Além disso, os holofotes do mundo inteiro estão voltados para o Brasil.

Apesar de toda a beleza desse momento que estamos vivendo, que certamente entrará para os livros de história que a Malu irá estudar na escola, eu tenho algumas preocupações (mãe tem sempre que estar preocupada com alguma coisa, né?).

Primeiro, com a violência que tomou lugar dos protestos pacíficos em muitas cidades. Eu sei que os confrontos são causadas porque uma minoria não respeita o patrimônio público e privado, obrigando a Polícia a reagir, mas as consequências estão sendo muito sérias: gente ferida ou morta, destruição, saques, insegurança.

Preocupo-me também com os rumos que as coisas irão tomar... Agora que o objetivo inicial foi atingido, com a diminuição do valor das tarifas do transporte coletivo em algumas cidades e o MPL (Movimento Passe Livre) afirmou que não irá mais convocar manifestações. Quais serão as reinvidicações? Quem irá liderar estes movimentos, uma vez que vivemos uma revolução sem líderes, apartidária, sem bandeiras específicas. Como atender à tantos anseios ao mesmo tempo? Como trazer a normalidade à vida das pessoas?

Não, eu não estou dizendo que quero que as manifestações parem! Eu quero que continuem, mas de forma pacífica, sem vandalismos e respeitando os direitos dos cidadãos (como o de ir e vir, entrar e sair da cidade!) e com reinvidicações justas e cabíveis, como a retirada da PEC-37, punição dos mensaleiros, maiores investimentos em educação e saúde.
O que vai acontecer, eu não sei, vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos...
Este post faz parte da blogagem coletiva do Protesto Materno.


Como surgiu o Protesto materno:

“O Protesto Materno surgiu da vontade de mães fazerem algo pelo país, já que nem todas podem ir para as ruas com o seu filhote. O movimento começou com a adesão de mães blogueiras (mais de 200), que postam em seus blogs nessa sexta-feira suas visões e opiniões sobre o movimento legítimo e democrático que toma conta das cidades! O protesto reúne outras centenas de mães conectadas – que já estão divulgando o manifesto virtual via redes sociais – e as que decidiram levar essa união materna de volta para as ruas.

O intuito é engrossar as manifestações pacíficas que estão acontecendo pelo Brasil, apoiando mudanças além dos 20 centavos e que, sem dúvida, podem fazer da nação verde-amarela um lugar melhor para nossos filhos. Lutamos por educação, saúde, segurança, menos impostos, um basta a corrupção e impunidade.

Nem precisa ser mãe para divulgar o banner e a tag #protestomaterno, criados para representar a iniciativa – que pertence a todas as famílias brasileiras! Mas que fique claro; isso não é apenas a circulação de um banner bonitinho; é a união de pessoas realmente preocupadas com o futuro dos filhos!
Já são mais de 200 blogs maternos participantes, com o apoio de movimentos nas ruas de várias cidades.

Participe, exija seus direitos de cidadão, mas lembrando que os manifestos são pacificos, portanto nada de violência !!!!!

#protestomaterno #mudaBrasil #acordabrasil #vemprarua #ogiganteacordou


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