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A ligação entre mãe e filho

Esta noite não foi tão fria como a anterior, mas mesmo assim a Maria Luísa dormiu no seu berço portátil no quarto da mamãe e do papai, até que às 3:40 h da manhã, eu acordo com alguém falando: "- mamãe acodei"... Meio grogue, salto da cama, vou até o berço e a pequena me diz "- Não acho o meu mumu" (mumu é o nome que ela mesma deu para a sua chupeta). Eu procurei a chupeta perdida entre as cobertas e a coloquei na cama comigo, aconchegando-a nos braços e cobrindo para que ficasse bem quentinha.

Ela dormiu e, um pouco antes das 7 horas, acordou novamente, sentou na cama e depois deitou sobre o meu corpo e ficou ali, fechando os olhinhos de sono...

Fiquei contemplando a minha cria, sentindo o coração se encher de amor e pensando no quanto é forte essa ligação da mãe com o seu filho, ou pelo menos, no quanto eu sou ligada na Maria Luísa. Não consigo deixar de atender ao seu chamado, de querer ajudá-la quando cai, tenho até alguma dificuldade de dizer "não" ao que ela me pede com carinha de choro...

Tudo isso deve ser porque eu tenho uma ligação emocional muito forte com ela, né?

Essa ligação começou mesmo antes dela ser gerada... Lembro das vezes que "conversei" com ela dizendo que poderia vir, menina ou menino, que eu iria amá-la de qualquer jeito, e do quanto estava esperando por ela... Durante a gravidez, senti esse vínculo crescer mais e mais a cada movimento, cada chute, cada soluço que tinha até horário marcado... Ela nasceu, cortando a ligação física que existia entre nós, mas criando um laço emocional ainda maior, fortalecido pelo olhar, pelo cheiro, pelo toque, pelo amamentar, pelo cuidado... Aquela bebezinha linda e indefesa, dependia tanto de mim, mas eu muito mais dela! 

Ela está crescendo, não depende mais tanto de mim, está começando a ter suas próprias ideias e vontades, mas eu sinto que nos momentos em que precisa de apoio e aconchego é a mim que ela recorre ou ao pai (ok, não vou desprezar o vínculo que ela tem com o pai, mas desse quem pode falar melhor é o próprio pai, não é?). 

Eu sei que ela vai crescer ainda mais, vai entrar na adolescência, fase complicada para a relação mãe-filha (eu bem lembro de como era a relação com a minha mãe nessa fase), mas eu espero que ela ainda queria o meu colo quando precisar e que saiba que pode contar comigo, pode me chamar a qualquer hora, esteja eu onde estiver, que farei de tudo para atendê-la! 

Filha, mamãe está aqui! 






Comentários

  1. Me emocionei com seu post!
    Pequenos momento e fatos do dia-a-dia fortalecem nossa união com nossas pequenas neh?

    Bjo e ótimo final de semana!

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  2. É verdade, Cláudia. E são essas pequenas coisas que nos dão forças para enfrentar as dificuldades da jornada.

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